sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Eu não estava.

Andava pela rua e não escutava nenhum ruído externo, era só o som que vinha da música que escutava. As pessoas passavam como em um filme, elas pareciam personagens. Personagens que atuavam como mendigos, como moças e rapazes bonitos que fazem figuração, como evangélicas, devotas, seja o que for, elas atuavam. Muitos olhares de indiferença perante a paraibana que vende produtos de madeira, muita indiferença, eu via, não podia deixar de ver. Eu vi os carros andando em uma velocidade alta, eu via o semáforo fechado e os carros passando, me soou como indiferença também. Os vendedores das lojas, um tanto afobados com a chegada do natal também estavam lá,. E vi também, os marceneiros construindo a casinha que abrigará o personagem de um homem qualquer, intitulado Papai Noel.
Eu vi tanta coisa, mas como em um sonho qualquer, não pude me ver. Como se não fizesse parte de tudo aquilo, como se nenhum personagem se encaixasse comigo, eu pude apenas olhar e fingir sorrir.

Dara Bandeira

7 comentários:

  1. << É tão bom quando gostamos do que fazemos, que Deus continue te inspirando.adorei bjssss de sua maior fã.>>

    A M O muitoooooo vc.

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  2. Arrazou. Imaginei cada cena... *.*
    Daria um belo fiilmee.!
    Você escreve demais querida!

    ps¹: sim, eu sumi da blogosfera. mas acabei de voltar e o seu post é o primeiro que eu comento depois desse tempão.
    ps²: você sumiu do group do fusca. esqueçeu que casou comigo, foi?!

    beiijos escritora linda! =)

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  3. Olha como ela escreve... :)

    Adorei, menina. Vc tem futuro e eu quero estar na primeira tarde de autógrafos do seu livro.

    Que aprendamos a não achar normal tanta indiferença, olhar sem ver, sorrir sem sentir... essas coisas.

    beijoss

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  4. Agente vê. Só não percebe.
    Perdemos foi a capacidade des sentir...

    Beijos

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  5. Acho que na vida, tudo e todo somos personagens.
    Mesmo quando fingimos não ser :)

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  6. muito bom o post. Muito bom o blog.
    É bom voltar aqui.
    Maurizio

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Ao menos pude lhe fazer pensar, meu caro ?