segunda-feira, 23 de abril de 2012

São Jorge, guerreiro

Hoje é Dia do São Jorge e eu fui acordada por uma quantidade absurda de fogos, às cinco da manhã. Eu já aceitei que na vida de jornalista não há feriado, não há fim de semana. O que há é uma vida que é corrida, uma vida na qual as notícias factuais deixam de ser factuais em segundos. Eu entendi que mesmo vendo muitos amigos indo viajar para curtir o feriado, curtir o dia livre, eu terei que trabalhar, e não vai ser raro. Mas ser acordada às 5 da manhã? Eu não tenho nada contra as manifestações para homenagear o Santo Guerreiro, nada mesmo. O Brasil precisa mesmo desmistificar a questão das religiões, seja católica, protestante, candomblé, o budismo. Mas eu não me contive, sou da geração “@”. Levantei da cama às 5h30 e publiquei minha indignação por ter sido acordada 2 horas antes do previsto. Tinha mais gente reclamando, claro. Por fim, se existe mesmo o santo e o dragão do santo, provavelmente o dragão também acordou enfurecido com tanta manifestação. Ano que vem quero que seja minha folga e vou a algum lugar onde não seja ritual comprar a casa de fogos e acordar a vizinhança.

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Ao menos pude lhe fazer pensar, meu caro ?