O grau de importância de alguém tem na sua vida, pode ser medido pela quantidade de vezes que você o cita na sala de terapia. Claro, salvas as honrosas exceções, é incrível como alguns fantasmas perseguem a gente. Costumo dizer que existem pessoas que estão sempre presentes, mesmo quando longe. A vontade é reservar um lugar na mesa, porque elas estão ali, sendo lembradas. A nossa mente precisa se esquecer, mas tudo leva ao nome, ao jeito, a um ocorrido, a uma história.
Calma. Ainda não há solução prática para esse tipo de presença, que nem sempre é bem quista. Mas cheguei a uma conclusão: A gente não precisa de grandes feitos históricos para marcar a vida de alguém. A gente só precisa ser assim, como somos. Vamos ser lembrados, mesmo sem querer. Agora, o importante é fazer possível para querermos ser lembrados. Ou, se possível, pra que nunca sejamos esquecidos. Precisamos fazer o possível para estarmos na mesa, ajudando a contar a história. Sem desfazer laços, sem ir embora. O importante é estar ali. De corpo, de alma e de mente.
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Ao menos pude lhe fazer pensar, meu caro ?